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A copa do mundo é nossa? E que troféu é o nosso?


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A copa do mundo é nossa? E que troféu é o nosso?

Uma análise espiritual e social do momento crítico do Brasil em contraste com o momento desportivo mais esperado pelos brasileiros.

Num cenário de tantas perdas sociais, de tantas falcatruas, de tanta desesperança, funcionará a estratégia política de usar o momento da Copa 2018 como cortina de fumaça para distrair a atenção da população e mudar o foco da razão para a alienação?

Realmente, para um povo fustigado e atordoado por tanta maldade, irresponsabilidade e inescrupulosidade de nossos governantes, o maior evento esportivo do planeta serviria de calmante, de alento, de alegria para nosso povo. Esses seriam aspectos extremamente positivos, pois as vibrações no amor, na esperança e nas comemorações festivas melhorariam a psicosfera pesada e negativa que vem pairando sobre o país nos últimos anos.

É incontestável que cada brasileiro se sentia também um campeão a cada gol da Seleção, a cada vitória do Senna, a cada ponto do Guga, do Giba e de tantos ídolos nacionais. E isso nos ajudava a seguir a caminhada com mais força e fé na vida, mesmo que funcionasse apenas como um ópio, um anestésico para as dores da realidade. Em outras épocas, isso bastava para nos apascentar, para nos fazer marchar segundo a música do querido Zé Ramalho, “...ê, vida de gado, povo marcado, povo feliz...”. Mas, e hoje? Será que essas vitórias ainda surtem os mesmos efeitos sobre nós?

Num país em que os governantes, acusados de toda sorte de maracutaias, como propinas em malas de dinheiro, escândalos de corrupção, envolvimento com o tráfico internacional de drogas, reformas legislativas compradas com erário e fraudes eleitorais, ainda têm a cara de pau de autorizar o “perdão” de dívidas públicas, beneficiando grandes empresas e grandes fortunas. E o fazem sem nenhuma compaixão pela situação miserável em que vive o povo, com o desemprego, a saúde precária, a segurança deficitária e educação entre os piores índices mundiais. Será que conseguirão usar o momento esportivo como cortina de fumaça? Será que os esperados gols da vitória serão capazes de causar as tão esperadas embriaguez e euforia para tornar-nos novamente o gado manso que trocará seu voto por uma porção de ração?

Essa é uma resposta que só em outubro saberemos.

Vamos conhecer alguns pontos de vista espirituais e espiritualistas...

O blog Aquarius 2036, criado em 2009, reúne centenas de pessoas e discute de maneira bem popular sobre Cristianismo, Espiritismo, Ufologia, Ciência e outros temas muito interessantes. No artigo “A melhor opção para o futuro espiritual do Brasil – Lula ou Bolsonaro em 2018”, o autor traz uma visão espiritual na qual, sem julgamentos pessoais e partidários, avalia o bem-estar e as conquistas da população mais pobre, conseguida na era Lula, em comparação a todo o dissabor vivido após o impeachment de Dilma e faz uma prospecção para uma eventual era Bolsonaro. Na opinião do autor e dos leitores do blog, é indiscutível que a era Lula tirou o povo mais pobre de uma condição extremamente humilhante e desumana para uma condição de mais dignidade, dados corroborados por estatísticas de organismos internacionais, ainda que insuficiente se comparada à padrões internacionais.

O artigo faz uma breve análise histórica dos governos de Direita e militar anteriores à era petista, estratégias erradas de crescimento e aberturas que permitiram o empobrecimento da população e o estabelecimento do caos, enquanto favoreciam à elite dominante.

Na visão desse grupo, com a eventual eleição de Bolsonaro, o país mergulhará num capitalismo extremamente selvagem e contrário aos nobres princípios do cristianismo. Disfarçado de Direita, ele irá se instalar como o déspota dos déspotas, cuja permanência no poder poderá se prolongar por anos a fio e irá instaurar o ódio racial, a exploração dos pobres e a segregação das minorias. “Espiritualmente falando, o que temos são as forças involutivas fazendo e agindo de todas as formas para retrocederem a humanidade aos seus caprichos e limitações morais. São moralmente afinados e unidos com um público alto proclamado de DIREITA, que exala ódio, preconceitos e intolerâncias e todas as outras marcas da besta”, afirma o texto. Compara o momento político com o auge da atuação das forças do mal e das lideranças umbralinas, atuando sobre as mentes desses governantes e dessas elites, subjugando-os para atenderem a seus objetivos trevosos de impedir a transformação do planeta em um mundo regenerado, para que não sejam afastados da crosta terrestre para outros mundos inferiores.

Cita, por fim, a questão 781 do Livro dos Espíritos, em que Kardec pergunta: “Tem o Homem o poder de paralisar a marcha do progresso?”

E a espiritualidade responde: “Não, mas tem, às vezes, o de embaraçá-la.”

Kardec continua: “Que se deve pensar dos que tentam deter a marcha do progresso e fazer que a Humanidade retrograde?”

E a espiritualidade conclui: “Pobres seres, que Deus castigará! Serão levados de roldão pela torrente que procuram deter.”

E finaliza o artigo, ratificando, dessa forma, a esperança do grupo no apoio divino e na vitória do Bem sobre o Mal.

Enquanto isso, temos outros videntes famosos afirmando que não serão eleitos nem Lula e nem Bolsonaro, Marina ou Dória, que uma nova frente surgirá, e que a disputa será acirrada com Ciro Gomes.

É fato, entretanto, que até agora não temos nenhuma posição oficial da espiritualidade superior a respeito desse ou daquele candidato, visto que todos são frutos de nossas escolhas. Tampouco a espiritualidade superior se manifestará a favor ou contra Direita ou Esquerda, visto que, aos olhos do Criador, somos todos raça humana e irmãos e jamais deveríamos nos dividir uns contra os outros.

Mas, voltando ao tema central de nosso artigo, temos vários sensitivos arriscando previsões sobre a possibilidade de a Seleção trazer o “hexa” para o Brasil, muitos vinculando o sucesso da empreitada à permanência do jogador Neymar até os últimos jogos.

Bem, previsões à parte, o que nos interessa mesmo é reconhecer que o país viveu, em 2014, uma grande decepção esportiva, cuja dor só foi superada com as decepções sociais que se deram uma após a outra.

É impossível negar que o país sucumbe no atoleiro de lama, como um náufrago que luta pela sobrevivência, que ora é sufocado, ora tenta emergir, mas que respira com dificuldades e segue nadando contra a maré atordoado, sem rumo. Vítima da mídia inescrupulosa que, de acordo com seus interesses, serve a Mamon e seus seguidores, divulgando dados manipulados e mentirosos para confundir os eleitores.

É preciso, nesse momento, de esperança quanto à conquista da Copa, e que não se percam os sentidos, que não se fique embriagado com a eventual cachaça do “hexa” e, tampouco, que se caia no ostracismo ou no abandono dos nobres ideais patrióticos caso a Seleção fracasse na sua missão. E, acima de tudo, com ou sem o troféu desportivo, é mandatório que saibamos manter nossas vibrações positivas para que saiamos vitoriosos em outubro, com o mais valoroso troféu que poderemos conquistar para o país, o da consciência limpa de ter dado cada voto em prol de nossa nação.

Que esse empate de 1 a 1 com a Suíça no domingo passado sirva para nos trazer à realidade de que, entre a situação em que nos encontramos e a situação ideal desejada, existe uma forte barreira, que precisa ser transposta, e que a situação é difícil. Situações difíceis não são impossíveis, mas devem ser tratadas com a seriedade que merecem.

Não adiantam orações, se não fizermos as ações necessárias para as mudanças desejadas.

De nada adiantará atribuir culpa ou dar desculpa posterior, o que importa é saber usar bem o livre-arbítrio, tomar decisões conscientes visando o bem-estar geral, acima de nosso egoísmo e de nossos interesses pessoais.

A Copa do Mundo é um grande evento, sem dúvida, mas nosso maior evento estará à nossa espera e ele irá determinar nosso futuro e, provavelmente, o de nossos descendentes. Se hoje já se fala no possível êxodo de 70 milhões de brasileiros para fora do país em busca de um futuro melhor, temos que fazer a nossa parte nas próximas eleições e em nossas condutas, para que nossa pátria continue amada e idolatrada. Afinal, somos o coração (e o pulmão) do mundo e a pátria do Evangelho, como psicografou nosso saudoso Chico Xavier.

Que nossos gols sejam capazes de eleger um bom presidente e bons políticos para escreverem uma nova História do Brasil que orgulhe nossos filhos e netos de serem brasileiros.

A todos, muita paz, boa torcida e boas escolhas nas eleições de outubro.

Namastê!

Moysés Araújo

Terapeuta Transpessoal

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