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ALCOOLISMO E DROGAS. UM NOVO PRISMA – Parte 3



A visão da Igreja e as explicações segundo o Espiritismo. O vinho que Jesus usava era alcoólico? Como espíritos adictos desencarnados se utilizam de nós para se saciarem? Agora que já temos uma boa conceituação sobre o tema, conforme abordado nas publicações anteriores, iremos falar sobre aspectos religiosos e espirituais do uso de álcool e drogas.


Veremos como os textos bíblicos foram interpretados por alguns, de forma talvez a estimular o consumo de álcool, favorecendo a industria e o comércio, e indiretamente à indústria farmacêutica e superlotando os leitos hospitalares.


Iremos estudar inclusive as ações dos obsessores, que vampirizam suas vítimas visando haurirem seus fluidos vitais e também os fluidos alcoólicos, os prazeres das drogas e outras sensações físicas de que necessitam estando desencarnados e desprovidos de corpo físico.


Perdoem-me pelo texto mais longo, porém, é melhor do que nos estendermos por mais um capítulo.


O USO DO VINHO POR JESUS


"E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai." (Mateus 26:27-29 ACF)


Qual é na verdade o fruto da vide ao qual Jesus se referiu? Vinho fermentado ou vinho não fermentado?


Pesquisas no Velho Testamento não nos ajudam a responder a esta questão, pois nada é dito sobre qual bebida deve ser utilizada para libação nas instruções sobre a ceia de Páscoa. Têm-se referências ao cordeiro, ao pão não fermentado (ázimo) e às ervas amargas, mas, nenhuma referência à bebida utilizada como acompanhamento desta refeição.


Porém, a Palavra de Deus nos dá as indicações necessárias para que saibamos, sem sombra de dúvidas, qual foi a bebida utilizada por Jesus na última ceia:


Moisés, sobre a comemoração da Páscoa, instrui o seguinte:


"Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel." (Êxodo 12:15 ACF)


O fermento, nas escrituras, está associado ao pecado e às falsas doutrinas:


"Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós." (I Coríntios 5:6-7 ACF)


"E Jesus disse-lhes: Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus." (Mateus 16:6 ACF)


"Então compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus." (Mateus 16:12 ACF)


O vinho fermentado, sempre alcoólico e intoxicante, não condiz com o pão ázimo (não fermentado), e não condiz com a instrução de Moisés sobre o fermento, e não condiz com a pureza necessária para que simbolizasse o sangue de Cristo.


O vinho fermentado não é um fruto da vide. É um subproduto obtido através de um processo químico de fermentação que atua sobre as moléculas de açúcar do suco, alterando suas propriedades e gerando álcool etílico e dióxido de carbono. Assim o vinho fermentado não é mais o fruto da vide, é agora o fruto modificado em algo diferente, um subproduto. E como símbolo do puro e incorrupto sangue de Cristo um subproduto modificado não seria a melhor escolha, e certamente não foi a opção de Jesus em momento algum. Desta forma chega-se à seguinte conclusão: - O puro e natural suco de uvas, este sim um fruto da vide, foi o líquido utilizado para representar o sangue do Nosso Senhor na instituição da Santa Ceia.


O apóstolo Paulo ao dar instruções sobre a ceia do Senhor à Igreja em Corinto, alerta:

"Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice." (I Coríntios 11:28 ACF)


Paulo deixa claro que a ceia do Senhor não é um momento festivo, mas um momento de séria reflexão, um momento solene no qual se faz necessária sóbria introspecção. Não cabem nesta hora a glutonaria e a bebedice que estariam ocorrendo naquela igreja. Por esta razão o apóstolo Paulo coloca a ceia do Senhor em sua real perspectiva, qual seja, um memorial em que cada pessoa deve examinar-se frente ao sacrifício que o Filho de Deus fez na cruz como paga por nossos pecados. Em um momento como este, o vinho fermentado, intoxicante e alucinógeno não é uma opção aceitável.


Por todas estas inequívocas indicações dadas pela Palavra de Deus, tem-se que o fruto da vide ao qual o Senhor se referiu é o próprio fruto espremido, o puro suco de uvas, o vinho não fermentado. Este é o cálice da ceia do Senhor.


DECADÊNCIAS ESPIRITUAIS – “HAVERÃO GEMIDOS E RANGER DE DENTES”.


O indivíduo sofre a desestruturação moral, pessoal e familiar – algumas doses de relaxamento ou euforia podem levá-lo a causar danos morais e psicológicos irreparáveis.


Para manter seu vício, o indivíduo pode chegar ao furto, ao estelionato, a corrupção, ao sequestro, assalto à mão armada e ao homicídio.


Pode ser levado ao tráfico, a prostituição, a mendicância e ao suicídio.


Inevitavelmente acaba fazendo parte de Grupos de Risco (ex.: AIDS e DST).


Destroem sua vida e de outros seres humanos, e tudo a por causa da primeira vez.


“Seria apenas uma vezinha”, “só para experimentar”, “tava de saco cheio dos problemas”, “não havia intenção de fazer mal”, “ninguém vai saber”, “ah tanta gente faz”, “só para comemorar”, “vai ser bom”...


Depois, desperto e consciente, o indivíduo amarga o arrependimento eterno, implorando ao Pai uma chance de reparar seus erros e reaver sua vida desperdiçada por causa da primeira vez.


E a “primeira vez”, se repete, irrefreadamente, até a queda do indivíduo, que seduzido pelo mal, mesmo tendo tempo para refletir e abster-se, arriscou toda sua vida ingerindo mais e mais, o “doce veneno”.


Mas reparem, nenhum dos pensamentos acima, eram edificantes, nem caridosos, tampouco “suicidas”, ou aparentavam sofrimento preexistente, eram, sim, no mínimo egoísticos,

conscientemente irresponsáveis e dolosos, e covardemente “ingênuos”. O que os levou a eles? Se tivessem sido convidados a provar cianureto, teriam experimentado?


O VICIADO E O PECADOR


“O pecador é aquele que não consegue dizer não ao pecado, perdeu sua liberdade e não consegue se libertar. Aquele que se ama, não aceita que nada, nem ninguém, possa escravizá-lo ou usá-lo. Para se manter livre, é necessário nascer de novo a cada dia, pois o que aceitas hoje sem responsabilidade contigo mesmo, será o que te escravizará amanhã. Nosso corpo é território particular e sagrado, não pode ser violado. Se o amor que você tem por sua família não foi suficiente para lhe impedir de entrar no pecado, então duvide de sua capacidade de amar! Sua vida é uma dádiva divina, não permita que a destruam, não culpe os outros, a vida é sua, não se deixe levar por caminhos vergonhosos que irão lhe afastar do caminho que Deus planejou para você. A herança do pecado é a morte, pois mata antes da hora, pelo desânimo, pela vergonha, pela miséria. “Necessário vos é nascer de novo” , disse Jesus a Nicodemos – Então renasça sempre! Lute, combata um bom combate. Olhe para dentro de si, reveja seus vícios, assuma suas culpas, reconheça suas misérias e supere-se.”


Pe. Fabio de Melo – 07/08/11 – Comunidade Canção Nova


ORAI E VIGIAI SEMPRE


Orai e vigiai – “vossos sentimentos e vossos pensamentos, para que possas controlar vossos instintos e superar vossas fraquezas”. Muitas vezes o indivíduo se deixa levar por sentimentos e pensamentos que nem são seus.


Há várias igrejas e templos cheios de gente orando, porém quando dali saem, pôe-se quando muito, a vigiar a vida dos outros. Há mais falsa bonomia que atos de caridade e compaixão sinceros e espontâneos.


A Fé em Deus, em Jesus, tem se mostrado o melhor remédio para as provações da vida. O Trabalho na caridade e a oração constante, edificam e mantém a mente ocupada de bons fluídos e imune aos assédios, sentimentos e pensamentos, vagos e vis.

A melhor prevenção é evitar a primeira dose, a primeira queda, pois o tombo deixa sequelas e é preciso muita força espiritual para se reerguer, se manter de pé e seguir na caminhada.


O meu jugo é suave e o meu fardo, é leve. Porque preferíreis o jugo do pecado e o fardo das aflições?“


Doenças como Alcoolismo e AIDS ou outras não são castigo de Deus, são consequências da vida corpórea ou da vida moral.


A vida na Terra é para a evolução espiritual do Homem e para tanto, ele passa por provações e expiações.


Provações: Não têm, necessariamente, nada a ver com atos que fizemos no passado. São escolhas do Espírito para evoluir.


Expiações:Toda dificuldade, problema, doenças provenientes de atos errados que fizemos no passado. Pois para toda ação existe uma reação.


O Homem é o ser divino da criação. Deus ama a todos da mesma forma e nos fez sua imagem e semelhança. Somente através do bom uso de nosso livre arbítrio, poderemos caminhar rumo à perfeição. Um bom Pai nunca abandona seu filho.

A misericórdia divina permite que todos resgatem seus erros, nenhum espírito será condenado por Deus ao sofrimento eterno, ou eternamente às chamas do inferno. Terá sempre uma oportunidade de se reparar, aprender e evoluir e chegar até a ELE.

Mas, também, nenhum espírito evoluirá aos céus se não praticou a caridade, não se expiou, não passou pelas provas.

A vida contemplativa não basta. Não fazer o mal, também não basta. Tem que se viver de forma reta e na prática da caridade, com paciência, resignação e humildade.

Aqui neste mundo somos todos iguais, salvo alguns missionários que aqui vieram, e de quando em quando, surgem para nos trazer algum ensinamento intelectual ou moral. De resto, somos todos imperfeitos e aqui estamos e voltaremos até aprendermos a lição que o Cristo nos ensinou.


“Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua CRUZ e siga-me.” Tua cruz, com peso e tamanho definido, é uma síntese perfeita de teus atos e tuas cogitações. Tu, e não o Pai , construiu essa cruz, no exercício do teu Livre-Arbítrio.

Sto. Agostinho.


A EDUCAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA A PREVENÇÃO DO CONSUMO DE DROGAS?


Se nossos vícios são consequências somente de nossas tendências, fraquezas ou reflexo do meio familiar e social, então agora conscientes, devemos a partir de autoanalise e reflexão, identificar suas origens para evitar que se repitam em nossos filhos e outros descendentes.

Certamente a educação não é um processo terapêutico, não podemos ter a mesma certeza quanto ao seu papel preventivo, profilático. E talvez seja na mais tenra idade, quando aparentemente a criancinha "nada percebe", que esse efeito preventivo seja mais intenso. Os frutos de eventuais erros, falhas, omissões, apareceriam então mais tarde.


Atualmente se constata que um número cada vez maior de adolescentes está recorrendo ao uso de drogas, e que isso começa cada vez mais cedo. As perguntas que surgem no sentido de descobrir as possíveis causas têm, muitas vezes, suas respostas em lares desfeitos, pais agressivos, etc. Mas será que estas explicações são suficientes?


Podemos sentir pena e compaixão diante da situação, tentaremos proteger nossos próprios filhos das "más companhias", mas o que mais está ao nosso alcance?


Será que a criança está sendo compreendida adequadamente no seu processo evolutivo? Estará sendo atendida em todos os âmbitos possíveis - o físico, o anímico, o espiritual? Estará sendo cobrada suficientemente ou em excesso, ou sendo cobrada deficientemente?


Bem, esses aspectos, iremos deixar para um artigo específico visto que merece também, atenção especial de todos nós.


O FLAGELO DAS DROGAS, SOB UMA ÓTICA ESOTÉRICA


Já pudemos ver como as drogas atingem o corpo físico, causando danos mentais, sexuais e físicos aos seus usuários.

Examinemos o cérebro de um drogado: vemos totalmente destruídos os sutilíssimos tecidos deste cérebro, vão se abrindo brechas e vai-se apodrecendo, afetando de forma irreversível o corpo mental.



Chegando por fim ao corpo causal, observamos que a Essência, a Consciência individual, começa a sofrer as consequências das drogas, vivendo como uma superadormecida.


Nossas diversas energias em seu conjunto são chamadas, a grosso modo, de corpo vital ou etéreo; uma de suas expressões é a popularmente chamada Aura ou Campo Vital, que circunda o corpo físico.


O corpo vital de uma pessoa comum é corrente, este é resplandecente, brilhante, colorido e expandido. Já o corpo vital de um drogado vai se descolorindo, desintegrando-se. Vai perdendo seu brilho, até ficar como um cadáver, fantasmagórico, uma lâmpada quase apagada, escura.


O vital é o que vitaliza, dando vida e reparando o corpo físico nos momentos em que dormimos e descansamos.


As drogas e o álcool destroem os corpos internos, deformando-os.




Isso ocorre porque essa pessoa, por meio das drogas, está alimentando as energias infernais que existem em nosso interior, nossos elementos psíquicos que em sã consciência desejamos destruir (ira, arrogância, egoísmo, medos, depravações, etc.).


A droga é, portanto, um alimento para o ego, este é fortificado, fortalecido, causando inúmeras desgraças à família, à sociedade, etc. Bastam poucas doses para liberação do Ego.


Quem imagina que o cigarro causa menos malefícios aos corpos internos se engana, pois ao se verificar o corpo astral de um fumante, vê-se uma energia densa ao seu redor, e a consciência do fumante, que já é adormecida, fica dopada muito mais.


O álcool leva ao desequilíbrio e alimenta o ego, da mesma forma que as outras drogas.


Cuidado com o álcool, O álcool tem o poder de reviver os Eus ruins que tenhamos eliminado.

Muitas vezes, em reuniões sociais, devemos “brindar com o diabo”.


INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS – OBSESSORES



Da mesma forma que somos influenciados por pessoas vivas, podemos ser influenciados por espíritos desencarnados, se a influencia é boa, dizemos que são intuições de anjos da guarda ou espíritos protetores, se é má, dizemos que são assédios de “demônios” ou obsessores.

Existem espíritos que sugam as energias genésicas (sexuais) das pessoas, como existem espíritos que sugam a força vital de qualquer um dos centros de força. E fazem isso porque sentem as sensações destas pessoas. A isso se dá o nome de - “vampirismo espiritual”.


Os espíritos sofredores, ignorantes e maus são atraídos por pensamentos e sentimentos de mesmo nível e afinidade.


Muitos espíritos desencarnados que ainda continuam aqui na Terra, porque não conseguem se desprender dos vícios materiais, se aproximam das pessoas que gostam da mesma coisa que eles gostavam enquanto encarnados.




Isto acontece porque na Terra existem muitos espíritos que ainda não aceitaram a condição de desencarnados, esses obsessores-vampiros vagueiam pelos locais que lhes eram afins como os bares, cassinos, bordéis e motéis, e usam como instrumento seus desavisados frequentadores.




O “Vampirismo” ocorre pela afinidade explícita que a há entre as pessoas (encarnadas ou não) onde uma se beneficia sugando a energia da outra, estimulando a outra através de ideias ou sugestões a procurar determinados ambientes ou atitudes que gerem sensações que possa manter este circulo vicioso.


Para haver uma quebra neste círculo é necessário que o vampirizado, ou obsediado, mude de ambiente físico e psíquico, afastando assim o vampiro por não mais atender as necessidades deste.


No libido, eles atuam podendo tornar sua vítima um dependente sexual ou pervertido sexualmente, e dessa forma se alimentam dos fluidos emanados durante os atos sexuais. Aumentam seu desejo sexual ao ponto de ofuscar-lhes a razão, leva-os a perder a noção de perigo, o respeito pelas pessoas, o amor-próprio e sua dignidade.


Os vampirizados por vícios psicológicos são sugados até se destruírem moralmente e mesmo que tentem se afastar dos vícios são perseguidos pelos vampiros enquanto estes perceberem que ainda há fraqueza ou sintonia mental que lhes favoreça a levá-lo de volta ao vício. Essa perseguição é incessante, e mesmo afastado fisicamente da promiscuidade, dos bares, cassinos, bordéis e motéis, a vítima é levada durante seu desdobramento no sono, à essas práticas para que continuem vulneráveis aos assédios durante toda sua vida.


Em relação aos vícios químicos eles agem induzindo a pessoa a beber ou a usar drogas para também poder absorver a essência volátil do álcool ou das drogas. Corrompem sua vítima de tal sorte que muitos chegam ao latrocínio, homicídio ou ao suicídio.




É comum ocorrer uma “paixão” fatal do obsessor pelo obsediado, devido a uma forte sintonia que lhe permitia “saborear” através do corpo do obsediado os prazeres que este sentia. Se o ser resolve abandonar o pecado, procurando a medicina e a cura espiritual, o obsessor o segue, e aguarda-o ansiosamente na saída da clínica e da igreja para voltar a assediá-lo. Esse processo não terá fim, a menos que o ser realmente procure sua cura interior mudando sua sintonia totalmente.


E em não raros casos quando ocorre a cura do obsediado, o obsessor se revolta, se sente “traído” e resolve se vingar através de outro ser que seja intimamente ligado àquele que o abandonou, e procura dentro de seus familiares e amigos, vítimas em potencial para assediar, atacando o seu ponto fraco (vício) e ainda fazendo com que a nova vítima sem motivo aparente, sinta-se inimiga da outra que passará a ser atormentada então, por dois obsessores, o vivo e o desencarnado.


Se nos entregamos aos vícios, degradamos nosso corpo reduzindo a nossa vitalidade, agredimos o nosso perispírito causando chagas a serem curadas e ao nosso espírito o um enorme endividamento com as leis divinas.


Estaremos projetando um grande ajuste futuro, estacionando ou atrasando a nossa caminhada em direção ao nosso crescimento moral. Conscientizar-se do equívoco, buscar auxílio e seguir adiante na jornada que todos nós estamos sujeitos torna-se imprescindível para todos aqueles que já tomaram consciência da nossa verdadeira essência moral.


“A obsessão mundial pelo álcool, no plano humano, corresponde a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual... As pesquisas parapsicológicas já revelaram, nos maiores centros culturais do mundo, a realidade da obsessão. De Rhine, Wickland, Pratt, nos Estados Unidos, a Soal, Carrington, Price, na Inglaterra, até a outros parapsicólogos materialistas, a descoberta do vampirismo se processou em cadeia. Todos os parapsicólogos verdadeiros, de renome científico e não marcados pelo fanatismo do sectarismo religioso, proclamam hoje a realidade das influências mentais entre as criaturas humanas, e entre estas e as mentes desencarnadas”. Diálogo dos Vivos, obra publicada em 1974, Herculano Pires.


CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS


Muitos são os espíritos ainda presos ao seu vício e ao desencarne prematuro, sejam os mesmos provocados pelo uso de drogas ou de vícios abusivos de bebidas alcoólicas, fumo, sexo, gula e etc. Muitos espíritos continuam perseguindo e vampirizando seres encarnados, viciosos e invigilantes, através da empatia entre eles. O afastamento destes espíritos é difícil porque eles sempre têm suas justificativas para odiarem e perseguirem viciados ou aqueles que foram seus desafetos no passado e também porque “semelhante atrai semelhante”.


O tratamento espiritual do viciado está baseado no arrependimento e mudança de comportamento, tanto do espírito desencarnado como do encarnado. Não adianta um espírito obsessor se afastar do obsediado se não houver modificação de seu comportamento. Será sempre substituído por outro e assim sucessivamente...


Observamos também que o vício obsessivo e suas consequências físicas e morais, encontram na paranormalidade uma porta aberta para a influência de entidades viciosas, e muitos indivíduos procuram tratamento espiritual pensando que estão loucos, esquizofrênicos ou epiléticos; outros são indivíduos que perderam o controle de sua mediunidade, estando obsediados ou fascinados, necessitando de um amparo especial para o seu reequilíbrio.


A predisposição ao uso indevido de drogas psicotrópicas advém de eras passadas onde o espírito imortal cometeu diversos desvios, que se apresentam no presente, através de dificuldades de relacionamento humano, materiais e morais, gerando um desequilíbrio psicológico, que é preenchido através da alucinação dos sentidos, na insana tentativa da fuga da própria realidade de vida.


A não fixação de valores morais durante a infância e uma visão não espiritualizada da vida, características muito comuns na sociedade materializada, possivelmente, farão com que o ser não resista às pressões do seu grupo de convivência, desequilibre-se com facilidade, vindo a fugir de sua realidade moral e material através do consumo de alcoólicos e demais drogas, e também de práticas sexuais e sociais inadequadas que provocam o entorpecimento da mente humana, funcionando como uma válvula de escape às suas responsabilidades. Afinal, para o ser espiritualmente fraco, é mais fácil encontrar “apoio” para coisas erradas do que forças para vencer suas dificuldades, e mesmo errando conscientemente, ao sofrer as consequências, ainda tentará arrumar pretextos, desculpas e justificativas, e se for possível, tentará fugir de sua pena de reparação, atribuindo culpa a terceiros que nem tiveram participação nos atos por ele praticados.


Muitas vezes os filhos ou netos de fumantes e dipsômanos inveterados são aqueles mesmos espíritos afins que já fumavam ou usavam agentes alcoólicos em companhia deles mesmos em vidas passadas. Compreensível, assim, que muitas crianças (espíritos extremamente ligados aos hábitos e idiossincrasias dos pais e das avós) apresentem, desde muito cedo, tendências compulsivas para o fumo ou para o álcool, reclamando trabalho persistente e amoroso de reeducação.


O QUE PODEMOS CONCLUIR?


A Igreja Católica nos diz que os 3 inimigos do homem são o demônio, o mundo e a carne, sendo que este último é o pior de todos, dai onde saem os demônios do mundo.


Pelo uso do bom senso, concluímos que demônios talvez sejam apenas figuras alegóricas, o que existem na verdade são Espíritos ignorantes da beleza divina (encarnados e desencarnados), que ainda não se reconhecem como centelhas de luz oriundas do próprio Deus, e que ainda impregnados das vidas corpóreas se comprazem de vícios e bens materiais, e por causa disso sofrem e causam sofrimentos.


Um bom cristão não deve vê-los como “demônios” e sim como IRMÂOS que sofrem e que insistem e persistem nos erros, no egoísmo, no orgulho, nos vícios, nos pecados, praticam o mal e que acabam por retardar sua evolução espiritual.


São IRMÃOS que precisam de Amor, Paciência, Oração e ensinamentos morais e fé Cristã. E esses irmãos devem iniciar seu tratamento enquanto encarnados na mais tenra infância. E depois, desencarnados, o tratamento deverá ser continuado.


O tratamento para os irmãos desencarnados é feito através de nós encarnados enquanto oramos, participamos de cultos religiosos, assistimos palestras edificantes, ou quando lemos obras literárias, ouvimos músicas ou assistimos filmes que transmitam valores morais, sentimentos de paz, amor, respeito, fraternidade, etc.


Como já percebemos, nunca estamos sozinhos, além da companhia de Deus e de nossos anjos ou espíritos protetores, estamos sempre sendo observados, a todo o momento, por outros irmãos que tentam encontrar em nós sintonias semelhantes.


Então, conscientes disso, devemos sempre ocupar nossas mentes com bons pensamentos, afastar maus sentimentos através da prece e meditação, empenhar nosso tempo em nosso aperfeiçoamento intelectual e moral, executar trabalhos úteis à sociedade, e empenharmos-nos na prestação da CARIDADE.


Caridade sem obra, não é caridade! Dar dinheiro ou alimentos ou roupas, ajudam, mas não representam a verdadeira caridade pregada por Jesus. Ele amorosamente sabia ouvir, orientar e curar.


Só assim, evoluiremos espiritualmente e ensinaremos àqueles irmãos sofredores que nos observam e nos acompanham, a maneira certa de viver essa vida, abraçar sua cruz e cumprir sua missão.

Deus nos deu o Livre-Arbítrio, apenas não sabemos usá-lo. Por isso ORAI E VIGIAI sempre, saiba pedir ajuda e não negue ajuda a quem precise.

OS 12 PASSOS DO AA

  1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool – que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas;

  2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade;

  3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos;

  4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos;

  5. Admitimos, perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas;

  6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter;

  7. Humildemente, rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições;

  8. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados;

  9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem;

  10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente;

  11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e forças para realizar essa vontade;

  12. Tendo experimentado um despertar espiritual, por meio desses passos, procuramos transmitir esta mensagem aos Alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.

Como vemos, os 12 Passos do AA devem ser seguidos por todos nós seres humanos, pecadores e endividados, que uma vez conscientes de nossa condição, desejemos verdadeiramente mudar:

  • Mudar a maneira como vemos a vida e nossos semelhantes

  • Mudar a forma como lidamos com nosso corpo que é um bem sagrado

  • Mudar nossos anseios que só nos levam a frustrações e derrotas

  • Mudar nossos sentimentos de egoísmo e orgulho que nos isolam

  • Mudar nossa fé fraca em uma Fé verdadeira e edificante

  • Mudar nossa falsa bonomia em sincera compaixão e caridade

Que Deus nos abençoe e nos mantenha despertos com forças para nos mantermos de pé, retos, resignados e motivados a carregar nossa cruz que nos elevará até Ele.


Espero que tenham gostado, não deixem de “curtir” o artigo e de se inscreverem em nossa lista.

Gratidão!

Até a próxima...

“A consciência é meu guia.

A paz é meu abrigo.

A experiência é minha escola.

O obstáculo é minha lição.”

Chico Xavier

...

“A única revolução possível é dentro de nós” (Mahatma Gandhi)

...

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FONTES:

Dipsomania - termo histórico que descreve uma condição médica envolvendo um desejo incontrolável por álcool.

Idiossincrasias – hábito peculiar em um indivíduo.

https://pt.wikipedia.org/wiki/

www.josefleuri.com.br/uploads/59/59-9191f93d4a27e211184f94ac4b5f3418.pdf

Sites diversos, ex.: Min.Saúde, Marpan Seguros ,Agencia Nac. Meio Ambiente, Wikipédia, gnosisonline.org, Bíblia Online, Fraternidade Rosa Cruz, Kardec Online, espiritismo.org.br

Livro Oficial do AA – Na opinião do Bill; Curso de Teologia Cristã – Yahoo

A Bíblia de Jerusalém - edição brasileira (1981, com revisão e atualização na edição de 2002)

A King James Version (autorizada), 1611:

MACHADO, I. P. Driblando a Dor, pelo Espírito Luiz Sérgio. Brasília, Recanto, 1991.

MASUR, J. O Que é Toxicomania. 5. ed., São Paulo, Brasiliense, 1993. (Coleção Primeiros Passos, n.º 149)

XAVIER, F. C. Cartas e Crônicas, pelo Espírito Irmão X. 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1974.

(Revista O Reformador – Março/98), (Jornal Mundo Espírita de Abril de 1998)

Todos os textos bíblicos citados neste estudo foram extraídos da tradução de João Ferreira de Almeida – Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original (ACF), editada pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

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