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OBSESSÃO E POSSESSÃO ESPIRITUAL. INFLUÊNCIAS E IMPLICAÇÕES NAS DOENÇAS MENTAIS E TRANSTORNOS PSICOLÓ

  • Moyses Araujo
  • 6 de jun. de 2016
  • 12 min de leitura

Você já conheceu alguém que sofra de algum problema psicológico ou psicossomático do qual não consegue se livrar? Você conhece pessoas que sofram com viciações, fobias ou transtornos mentais, sem justificativa aparente e não superáveis através dos tratamentos convencionais? Que saber mais sobre o assunto para poder ajudá-las? Então leia mais…


Muitas pessoas sofrem de transtornos graves, como TOC, depressão, ansiedade, fobias e viciações, sentem-se incapazes de superar tais situações. Muitas são levadas a diversos tratamentos médicos, psicológicos, psiquiátricos, sofrem internações hospitalares e em clínicas de reabilitação constantes, vivem sob o controle de medicamentos psicotrópicos. Levam uma vida atormentada, causam problemas aos familiares e a sociedade, ou se enclausuram e passam pela existência, improdutivas, infelizes e frustradas. Devido a isso uso do álcool e drogas (ex.: maconha e crack) como válvula de escape tem aumentado vertiginosamente, inobstante os esforços educativos da sociedade e intervenção do governo para tentar conter esse consumo, o que acaba criando ainda maiores problemas sociais.

Porém, não são poucos os casos que sucumbem ao sofrimento e apelam para o suicídio como única saída.


OMS: Suicídio já mata mais jovens que o HIV em todo o mundo — Manchete do site da BBC em 09/2015.

No Brasil, o índice de suicídios na faixa dos 15 a 29 anos é de 6,9 casos para cada 100 mil habitantes, uma taxa relativamente baixa se comparada aos países que lideram o ranking — Índia, Zimbábue e Cazaquistão, por exemplo, têm mais de 30 casos. O país é o 12º na lista de países latino-americanos com mais mortes neste segmento (jovens).

Brasil é o 8º país com mais suicídios no mundo, aponta relatório da OMS — Manchete do site G1.Globo.com de 09/2014.

Estudo diz que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo. País com mais mortes é a Índia, segundo a agência das Nações Unidas. Embora a incidência maior seja entre os homens, o número entre as mulheres vem aumentando assustadoramente a cada ano.

Para a agência OMS (Organização Mundial de Saúde), os serviços de saúde têm que incorporar a prevenção como componente central. “Os transtornos mentais e consumo nocivo de álcool contribuem para mais casos em todo o mundo. A identificação precoce e eficaz, são fundamentais para conseguir que as pessoas recebam a atenção que necessitam”.

Segundo o psiquiatra Geraldo Possendoro, professor convidado de Medicina Comportamental da Unifesp, em mais de 90% dos casos de suicídio, a pessoa já tinha alguma doença psiquiátrica. Ele acrescenta que não é incomum que pessoas com depressão e que não são tratadas adequadamente recorram a drogas e álcool para aliviar o sofrimento.

Então fica claro que ninguém desenvolve um transtorno mental, ou procura uma viciação, ou se suicida, porque está feliz com a vida que leva…


O DSM 5 e o CID-10 — o enquadramento científico


No estudo anterior falamos sobre alguns aspectos do TOC, na sua associação com outros distúrbios psicológicos e também sobre alguns aspectos espirituais que envolvem essa problemática.

Temos no CID-10 F43 , ou no CID-10 F44.3, alguns elementos que já demonstram a abertura da ciência para as possibilidades das interferências espirituais em alguns transtornos mentais.

Embora alguns céticos (ou ateus) egocêntricos prefiram criticar a interpretação espiritualista dos textos desses institutos científicos, como por ex.: a PHD em Psicologia Social Jaqueline Gomes de Jesus em seu blog, que inclusive apoia seu ponto de vista em um vídeo postado no youtube pelo ateu declarado Clarion, que ridiculariza a interpretação espiritualista, sem no entanto propor nenhuma alternativa que alivie o sofrimento das pessoas que o buscam sem sucesso.

Fato é que pelo mundo inteiro temos diversas autoridades médicas e científicas, cada vez mais dedicadas aos estudos dos fenômenos espirituais, como mediunidade, obsessão e possessão espiritual, EQM (Experiências de quase-morte), regressão à vidas passadas, ressonância mental, entre outros. E todos os estudos realizados e publicados como experimentos científicos visando esclarecer a quem procure esclarecimento.


CID-10 F44.3 Estados de transe e de possessão (extraído do site DATASUS)


Transtornos caracterizados por uma perda transitória da consciência de sua própria identidade, associada a uma conservação perfeita da consciência do meio ambiente. Devem aqui ser incluídos somente os estados de transe involuntários e não desejados, excluídos aqueles de situações admitidas no contexto cultural ou religioso do sujeito.

Exclui:

Esquizofrenia (F20.-); intoxicação por uma substância psicoativa (F10-F19 com quarto caractere comum .0); síndrome pós-traumática (F07.2); transtorno(s): orgânico da personalidade (F07.0); psicóticos agudos e transitórios (F23.-)


Analisemos:

“…perda transitória da consciência de sua própria identidade”- Deixar de ser quem eu sou por um determinado lapso de tempo — “…associada a uma conservação perfeita da consciência do meio ambiente.” — mas sem perder a localização e o contexto. Excluídas todas as hipóteses clínicas de alucinação, e eventuais transes por meditação ou situações religiosas.


Quando estudamos no outro artigo, TOC, esquizofrenia, e alguns outros transtornos, colhemos alguns sintomas como, personalidade intrusa, imagens mentais, audição de vozes, confusão, compulsões, etc. Que estão sempre associados com quadros depressivos, ansiosos, fóbicos, que irão culminar em sofrimentos maiores e consequências destrutivas se não lhes forem dada a devida atenção em tempo hábil.


Tomemos como exemplo, os casos citados pela Dra. Edith Fiore em seu Best-seller Possessão Espiritual, onde ela relata o atendimento terapêutico a centenas de obsediados que já se encontravam em situação desesperadora, em tratamento psiquiátrico, perseguidos por seus algozes espirituais ou inclusive, por almas em sofrimento, que de uma forma ou de outra, se afinizam com suas vítimas por sintonia, mesmo até sem desejar-lhes fazer mal.


Morris Netherton, Roger Woolger, Hans Tendam, psicoterapeutas renomados, que através de terapia regressiva, conseguiram detectar perseguições espirituais implacáveis que atravessaram gerações, até que pudessem ser esclarecidas e tratadas.


O Dr. Sérgio Felipe de Oliveira que é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e de Espiritismo. Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP. Vejamos o que ele diz:


Código Internacional de Doenças (CID) inclui influência dos Espíritos.


Medicina reconhece obsessão espiritual

“Na Psicologia, o mestre Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de “psicóticos” por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.””


Analisemos também a matéria publicada da Revista Brasileira de Psiquiatria — vol.33 de maio de 2011, onde são tratados vários aspectos espirituais envolvendo Experiências de quase-morte, transtornos mentais, mediunidade e processos obsessivos, visando uma melhor formulação do CID-11.


“…Desde o século XIX, psicólogos e psiquiatras tenderam a considerar experiências espirituais como transtornos mentais e envolvimento religioso como um marcador de patologia ou imaturidade psicológica, com poucas exceções, como William James. Tal abordagem era especialmente forte no caso de experiências espirituais semelhantes a transtornos psicóticos e dissociativos, como as que ocorrem dentro das tradições espíritas e afro-americanas, bastante populares em países latino-americanos. Esta abordagem psiquiátrica inadequada fomentou o preconceito, a segregação e internações psiquiátricas involuntárias.”


“…O reconhecimento pelos médicos e pela população de que experiências psicóticas são bastante comuns e não necessariamente patológicas pode não apenas melhorar a prática clínica, mas também contribuir para diminuir o estigma associado aos transtornos psicóticos, que se baseia na premissa errada de que tais eventos são totalmente distintos da experiência humana comum. Castillo, em uma revisão sobre psicose e cultura, sugere que episódios psicóticos podem durar menos e ter melhores desfechos em culturas capazes de acolhê-los com “compreensão, suporte social e práticas tradicionais de cura” (p.15), em parte explicados pelo fato de que estes fatores podem resultar em menores níveis de emoção expressa e fornecer uma base para a compreensão de tais experiências, além de estratégias para reduzir seus efeitos negativos. Em sociedades mais individualistas e de orientação biológica, sentimentos de rejeição, isolamento social e desamparo relacionados à possibilidade de se ter uma doença crônica e incurável podem contribuir para piorar a evolução do quadro.”


“…A associação entre experiências espirituais e níveis normais ou até melhores de saúde mental e ajustamento social não corroboram a visão de que experiências mediúnicas são sintomas menos graves em um continuum com os transtornos psicóticos ou dissociativos. Se este fosse o caso, uma correlação diretamente proporcional entre a intensidade de experiências mediúnicas e transtornos psiquiátricos ou má adaptação social seria provavelmente encontrada. Estas afirmações não se aplicam, no entanto, aos casos de possessão involuntária ou não controlada, as quais podem causar desconforto e prejuízos.”


“…experiências espirituais (cujos desfechos demonstram que não implicam patologia) podem ocorrer em ambientes culturais não receptivos a tais eventos, resultando em desconforto significativo para os envolvidos.”


Pelo exposto, fica claro que a ciência, mais propriamente a medicina e psiquiatria mundial, propõe que se leve em conta na avaliação diagnóstica do paciente, a possível incidência de experiências e crenças espirituais. Ora, falar de tais experiências, sem admitir-se a existência de espíritos, seria um contrassenso científico. Detalhe, os autores dessa publicação não são espíritas, portanto o artigo é imparcialmente científico.

Percebe-se também a preocupação dos autores, quando da possibilidade de tais eventos ocorrerem em ambientes não receptivos. Dentro de uma família descrente de tais possibilidades, ou em instituições religiosas que os atribuam ao “demônio”, por ex., ou em ambientes inóspitos que poderão reprimi-los de forma coercitiva, inadequada e até violenta, vindo a causar danos sérios a saúde do paciente.


Na visão da Igreja Católica


Pe. Gabriele Amorth, da Pia Sociedade de São Paulo, muito apreciado na Itália por seus livros sobre Nossa Senhora e sua atividade jornalística — seu programa na Radio Maria Peninsular conta com 1.700.000 ouvintes, tornou-se mundialmente conhecido com o lançamento de sua obra Um exorcista conta-nos, em 1990. Tal obra alcançou notável êxito editorial na Itália, tendo sua tradução portuguesa, obtido várias edições. A partir de então, a mídia internacional vem focalizando a atuação desse sacerdote, nomeado Presidente da Associação Internacional dos Exorcistas. Extraímos algumas de suas afirmações na Revista do Catolicismo:

“…Uma pessoa pode levar vida normal com sofrimentos, de maneira que aqueles com os quais convive nem se dê em conta de que está possessa. Apenas quando sobrevêm os momentos de crise, então ela se comporta de uma maneira inteiramente anormal, não podendo cumprir seus deveres de trabalho, de família, sem excessiva dificuldade. Em alguns casos, a pessoa pode ser assaltada pelo demônio, digamos, 24 horas ao dia. Em tal caso, a pessoa não pode fazer nada.”

“…O conselho número um consiste em ter fé. Depois, viver na graça de Deus. Se sê vive em estado de graça, está-se protegido, é mais difícil que a macumba nos atinja. Porém, se sê é realmente atingido, é necessário recorrer-se aos exorcismos, a muitas orações, a muitos sacramentos e, com a graça de Deus, se é libertado. Mas pode ser que Deus permita que se continue no estado de possessão, para o bem espiritual da própria pessoa. Assim, São João Crisóstomo afirma que o demônio, malgrado ele próprio, é o grande santificador das almas…”.


Pelo bom senso podemos concluir que os tais demônios nada mais são que nossos próprios espíritos desencarnados, e que quando de alguma forma nos perdemos dos objetivos maiores de evolução, perdemos tempo na erraticidade, perturbando ou perseguindo nossos irmãos encarnados. Agora imaginemos o que se passa quando um médium, ou uma pessoa transtornada mentalmente por força de um obsessor é tratada por um exorcista… Se ela própria não tratar sua mediunidade, nem mudar sua sintonia mental, realmente serão precisos exorcismos semanais para tentar livrá-la.

A afirmativa de S. João Crisóstomo coaduna com os ensinamentos da Doutrina Espírita, que diz que nossos inimigos tem importante papel em nossa melhoria espiritual.


E na visão Espírita


“Obsessão geralmente é distúrbio espiritual de longo curso,(…) com graves consequências, em forma de distonias mentais, emocionais e desequilíbrios fisiológicos.”(*)

“Em casos mais graves, (…) a obsessão é enfermidade espiritual de erradicação demorada e difícil, pois que muito mais depende do encarnado perseguido do que do desencarnado perseguidor. (**)”


Na obsessão, observa-se um constrangimento da vontade do paciente, um incômodo que parece não ceder a nenhuma providência.

Na simples influência de sofredores (espíritos), isso não ocorre. Nela, só se observa a tristeza apática, a melancolia, às vezes crises de choro, sem maior gravidade.

Alguém pode estar alterado emocionalmente, influenciado por um Espírito sofredor, sem com isso estar obsediado.


“É a obsessão, cobrança que bate às portas da alma. É um processo bilateral. Faz-se presente porque existe de um lado o cobrador, sequioso de vingança, sentindo-se ferido e injustiçado, e de outro o devedor, trazendo impresso no seu perispírito as matizes de culpa, o remorso ou do ódio que não se extinguiu.” (Suely Caldas Schubert — Obsessão — Desobsessão).


No Evangelho Segundo o Espiritismo tiramos valorosos aprendizados sobre o processo obsessivo:

“…A Obsessão seria o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticado senão por espíritos inferiores que procuram dominar o obsediado. É a ação persistente que um espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.”


“…Do mesmo modo que as doenças resultam das imperfeições físicas, que tornam o corpo acessível às influências perniciosas exteriores, a obsessão é sempre o resultado de uma imperfeição moral, que dá acesso a um Espírito mau. As causas físicas se opõem forças físicas; a uma causa moral, tem-se de opor uma força moral. Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para isentá-lo da obsessão, é preciso fortificar a alma, pelo que necessário se torna que o obsediado trabalhe pela sua própria melhoria, o que as mais das vezes basta para o livrar do obsessor, sem recorrer a terceiros. O auxílio destes se faz necessário, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque aí por vezes o paciente perde a vontade e o livre-arbítrio.”


No que tange aos tipos possíveis de obsessão, a Doutrina Espírita apresenta uma classificação em três graus de intensidade crescente, a saber:

A obsessão simples, que ocorre quando um espírito ou vários influenciam a mente de uma pessoa com suas ideias, mas de maneira tal que ela consciente percebe. A obsessão simples perturba, podendo causar constrangimento quando a pessoa inexperiente exprime de forma desavisada pensamentos que não são seus e somente se dá conta disso depois.

A fascinação, que é uma ação direta e constante do pensamento de um espírito sobre a mente da pessoa paralisando-lhe o raciocínio de tal modo que ela aceita tudo que lhe é passado pelo espírito como a mais pura verdade, reproduzindo, desde informações simplórias aos mais completos disparates, como se fosse tudo fruto da mais profunda sabedoria. O espírito que se dedica à fascinação é ardiloso pois, primeiro, ele tem que ganhar sua confiança irrestrita para aos poucos ir dominando seu raciocínio.

A subjugação, que é uma influência tão forte sobre a mente da pessoa que este não mais raciocina nem age por si mesmo, agindo como marionete do espírito ou dos espíritos que o influenciam.


“…Quase sempre, a obsessão exprime a vingança que um Espírito tira e que na maioria dos casos se radica nas relações que o obsediado manteve com ele em precedente existência.” (ESE cap. X, nº 6; cap. XII, nos 5 e 6.)


“…Nos casos de obsessão grave, o obsediado se acha como que envolvido e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É desse fluido que importa desembaraçá-lo.”


“…para garantir-se a libertação, cumpre induzir o Espírito perverso a renunciar aos seus maus desígnios; fazer que nele despontem o arrependimento e o desejo do bem, por meio de instruções habilmente ministradas, em evocações particulares, objetivando a sua educação moral. Pode-se então lograr a dupla satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito.”


Conclusão

O processo obsessivo sempre se dará mente-a-mente, e por sintonia de pensamentos e vibrações. Afinal somos todos “antenas” que captamos e emitimos ondas vibratórias. Então, consegue-se compreender com mais facilidade suas influências e implicações nas doenças mentais e transtornos psicológicos.


Não pretendi neste artigo abordar com maior profundidade os detalhes dos processos obsessivos, haja vista a extensa literatura especializada disponível sobre isso. No que tange aos sintomas obsessivos, basta esclarecer que sempre serão semelhantes aos dos transtornos psicológicos estudados, por isso requerem especial atenção para serem corretamente diagnosticados.


É importante esclarecer ainda, que a obsessão pode se dar de encarnado para encarnado, de desencarnado para encarnado (a qual é estudada nesse artigo), de encarnado para desencarnado (quando não deixamos o falecido descansar), ou entre encarnados (é que o ocorre nas regiões umbralinas, lá no mundo espiritual). Há ainda as obsessões recíprocas e a auto-obsessão, sendo esta, muito comum em alguns transtornos psicológicos derivados da consciência de culpa.


A melhor terapêutica sempre será a busca pelo autoconhecimento, visando à mudança de pensamentos e atitudes por parte do obsediado, buscando sua elevação moral, praticando o perdão, pedindo o perdão, empenhando-se em reparar seus erros, de forma substituir o sentimento de culpa pela responsabilidade e arrependimento. Manter sempre sua mente em oração, voltada a sua construção como Ser de luz.


Se a pessoa for adepta da Doutrina Espírita, poderá contar ainda, com os eficientes recursos do passe magnético, água fluidificada, reuniões mediúnicas de desobsessão e o trabalho edificante na Casa Espírita.

Como regra geral, manter a FÉ em Deus e atuar sempre no bem, pois fora da caridade, não há salvação.


“Sem paz interior, sem calma interior, é difícil encontrar uma paz duradoura.” (Dalai Lama)


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FONTES:

*O DSM-5 é o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais criado e elaborado pela APA (Associação de Psiquiatria Americana) e referência para os profissionais de saúde mental — psicólogos, psiquiatras, psicanalistas — para avaliação e diagnóstico de pacientes. E CID é a Classificação Internacional de Doenças.

(*) Estudos Espíritas- Divaldo Pereira Franco — Pelo Espírito Joanna de Ângelis — 6ª ed. FEB 1995, p. 143

____(**) As Obsessões. Lampadário Espírita — Divaldo Pereira Franco — Pelo Espírito Joanna de Ângelis — 6ª ed. FEB 1996, p. 124

https://pt.wikipedia.org/wiki/

http://www.theravive.com/therapedia/Obsessive--Compulsive-Disorder-DSM--5-300.3-(F42)

http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/f40_f48.htm

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150922_suicidio_jovens_fd

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/brasil-e-o-8-pais-com-mais-suicidios-no-mundo-aponta-relatorio-da-oms.html

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462011000500004

http://www.universocatolico.com.br/index.php?/entrevistando-o-exorcista-do-vaticano.html

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